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PRF apreende 18 toneladas de agrotóxicos em 3 anos no Rio Grande do Sul

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PRF apreende 18 toneladas de agrotóxicos em 3 anos no Rio Grande do Sul

A utilização de produtos contrabandeados pode representar risco para lavouras e para quem consumir alimentos com resíduos.

Agrotóxicos são contrabandeados no RS Nos últimos três anos, 18 toneladas de agrotóxicos contrabandeados foram apreendidos pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) em rodovias do Rio Grande do Sul.

Metade dessas apreensões aconteceu nos três primeiros meses desse ano.

É a mesma quantidade de todo o ano passado e 50% a mais do que 2020 inteiro.

O uso desses agrotóxicos representa risco para os produtores, lavouras e consumidores.

Na semana passada, 20 litros de agrotóxicos contrabandeados da Argentina e que estavam escondidos nas portas de um carro foram apreendidos na BR 472, em São Borja.

O motorista foi preso.

Dias antes a polícia já tinha interceptado a entrada de 125 kg de produtos ilegais em Santo Antônio das Missões.

Diferentes estratégias são adotadas.

Em fevereiro, a polícia encontrou material escondido em malas, roupas e dentro dos pneus de um trator.

Um produto proibido no Brasil era transportado pela BR 158, em Santa Maria, Na mesma rodovia no mês passado, 120 quilos de agrotóxicos estavam escondidos no fundo falso de uma caminhonete.

Os produtos e o veículo foram apreendidos.

Segundo a PRF, as apreensões que vinham acontecendo antes da reabertura das fronteiras se intensificaram desde o início do ano.

Os produtos contrabandeados chegam ao estado pelas fronteiras com os países vizinhos, mas a origem deles não é conhecida.

"Nós temos apreensões de agrotóxicos tanto vindos do Uruguai quanto da Argentina, com embalagens que mostram fabricação nesses países e também com embalagens que mostram fabricação chinesa, porém, não tem como ter certeza de que o que diz na embalagem refere-se ao produto, porque há grande quantidade de falsificação", afirmou o chefe de comunicação social da PRF.

A Secretaria Estadual da Agricultura diz que o uso desses produtos é extremamente perigoso, a começar para o próprio produtor.

"Ele utiliza esse agrotóxico contrabandeado e muitas vezes não tem a garantia do que realmente está aplicando na sua lavoura", afirma o chefe da divisão de insumos da secretaria, Rafael Friedrich.

Ele explica que não se sabe quais os componentes presentes naquele agrotóxico.

"É um risco, inclusive, para a contaminação do meio ambiente e podendo comprometer a lavoura do produtor rural.

" E o consumidor também pode ser prejudicado, principalmente se o produto que for utilizado for o Paraquat, proibido no país e recorrente em apreensões.

"É um produto extremamente tóxico", alerta Friedrich.

"Quem utilizar esse produto vai estar se expondo a uma situação de grande risco.

" E destaca que as pessoas estarão consumindo um "alimento com possível resíduo de agrotóxico, uma vez que não se sabe quanto tempo precisa levar em consideração para que haja degradação dessa molécula.

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Publicada por: RBSYS

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