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Pesquisa da UFSM aponta que metade dos participantes tiveram sintomas de depressão durante a pandemia

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Pesquisa da UFSM aponta que metade dos participantes tiveram sintomas de depressão durante a pandemia

Pelo menos 2.

177 das 4.

269 pessoas (50,99%) que responderam aos pesquisadores da Universidade Federal de Santa Maria confirmaram problemas de saúde mental entre leve e extremamente grave.

Pesquisa mostra que medos e incerteza com a pandemia afetam a saúde mental dos gaúchos Uma pesquisa da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), na Região Central do RS, concluiu que mais da metade dos participantes teve sintomas de depressão.

Pelo menos 2.

177 dos 4.

269 gaúchos que responderam às perguntas dos pesquisadores (50,99%) confirmaram terem problemas de saúde mental entre "leve, moderado, grave e extremamente grave" durante a pandemia.

Psiquiatras da UFSM acompanharam os voluntários durante um ano.

Segundo os cientistas, alguns fatores contribuíram para esse resultado, como a morte de alguém próximo, situações de violência e abuso e a falta de dinheiro.

"É um transtorno que ocorre a partir de um evento que, em geral, é um evento grave, um evento que ameaça a vida, que envolve morte ou que envolve abuso sexual.

A partir do momento em que a pessoa vivencia isso, é natural que apresente algum grau de sofrimento nos primeiros dias.

Mas quando certos sintomas permanecem ou se agravam depois de passado um mês do fato, aí a gente chama de transtorno de estresse pós traumático, e os sintomas são revivências, que podem ser sonhos, pesadelos com algo que relembre o trauma e faz ela se sentir angustiada", explica o médico psiquiatra e coordenador do projeto COVIDPsiq, Vitor Calegaro.

Além disso, em 45% dos casos, os pacientes passaram por algum tipo de estresse durante a pandemia.

E 26% desses voluntários foram diagnosticados com algum tipo de transtorno de estresse pós-traumático, principalmente entre pessoas que perderam o emprego ou tiveram a renda reduzida na pandemia.

"Também tem outros sintomas que envolvem sentimentos destorcidos de culpa, passa a desenvolver um humor negativo, e a pessoa fica inquieta, irritável.

O cérebro dela está sempre funcionando para ela identificar uma possível ameaça, e com isso a concentração vai para o espaço", acrescenta Vitor.

O professor de matemática Alan Oliveira disse que o maior desafio neste período foi lidar com incertezas.

"Com a pandemia, a rotina mudou muito, a gente não consegue ter uma organização.

Como atuo na área da educação, mudou a forma de trabalho.

A gente não tem ideia de como vai ser a semana, o mês, e isso angustia muito", diz.

Ao mesmo tempo, a pesquisa também concluiu que, a cada nova onda da doença, os problemas de saúde mental podem piorar.

De acordo com os pesquisadores, existe um aumento de sintomas mentais com o agravamento da pandemia.

A sugestão deles é que as pessoas busquem uma ajuda profissional caso sintam algum sintoma de depressão ou outro transtorno.

"A resiliência é a capacidade de, após passar por um evento traumático, conseguir se adaptar a essa situação.

Vai desde cuidar a saúde física, praticar exercícios, relaxar, aproximar-se de pessoas que são significativas", completa o coordenador.

Pesquisa aponta que 50% dos entrevistados apresentaram sintomas de depressão no RS durante a pandemia Reprodução/RBS TV Vídeos: RBS Notícias


Publicada por: RBSYS

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