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ONG que acolhia animais em campus da UFRGS deixa de atuar após falta de renovação de projeto

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ONG que acolhia animais em campus da UFRGS deixa de atuar após falta de renovação de projeto

Grupo estava vinculado a projeto de extensão do Instituto de Letras.

Vizinhos do Campos do Vale reclamaram do barulho feito pelos cães abrigados.

Universidade solicitou a saída dos voluntários.

ONG que acolhia animais em campus da UFRGS deixa de atuar após falta de renovação O canil da ONG Patas Dadas, que atuava dentro do Campus do Vale da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), em Porto Alegre, precisou interromper as atividades.

Desde o início do mês, os voluntários perderam o acesso ao local, já que a organização era vinculada a um projeto de extensão do Instituto de Letras que não foi renovado depois que vizinhos reclamaram de barulho.

A UFRGS explica que, entre o final de 2021 e o começo de 2022, fez reuniões com a coordenação do projeto para tratar das denúncias de barulho.

A universidade salientou a importância da ONG estar vinculada formalmente a uma área que tivesse relação com o trabalho feito no canil e que o Instituto de Letras optou por não continuar com o projeto.

O espaço conta com 48 baias que serviam para abrigar 30 cachorros.

Em junho de 2022, os animais deixaram o local pelo fim do projeto, e no início de março, todos os pertences da ONG, como medicamentos e rações, tiveram que ser retirados.

De acordo com o coordenador da ONG e aluno da universidade, Bruno Giozza, desde junho de 2022 os animais estão em lares temporários, muitos deles pagos.

"Só em lares temporários pagos, a gente tá gastando mais de R$ 6 mil por mês só com isso", afirma.

Local abrigava 30 cachorros em campus da UFRGS em Porto Alegre Reprodução/RBS TV Em nota, a universidade ainda disse que, para que os projetos de extensão existam, é necessário que haja um coordenador, responsável pelo espaço, e um orientador acadêmico, que tenha conhecimento sobre a atividade desenvolvida.

A universidade afirma que solicitou a suspensão das atividades até que a situação fosse regularizada, em maio de 2022, e que só em fevereiro desse ano foi pedida a desocupação do espaço, porque nenhum projeto de extensão foi apresentado nesse período.

Giozza afirma que o grupo tentou contato com a Faculdade de Veterinária para comandar um projeto de canil, mas não houve interesse.

Mas ele ainda rejeita que seja o fim de um trabalho de 14 anos.

"Eu não acredito que é o fim do projeto", afirma.

ONG atuava no local há 14 anos Reprodução/ RBS TV VÍDEOS: Tudo sobre o RS


Publicada por: RBSYS

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