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Falha de registro ou migrações podem ter causado possível falta da 2ª dose da Coronavac no RS, avalia Secretaria da Saúde

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Falha de registro ou migrações podem ter causado possível falta da 2ª dose da Coronavac no RS, avalia Secretaria da Saúde

Governo do estado pede que municípios registrem todas as 2ª doses aplicadas para verificar se há realmente falta.

Ao menos 12 municípios relataram receber menos doses que o necessário.

Caixa com doses da CoronaVac em Porto Alegre Cristine Rochol/PMPA/Divulgação A Secretaria Estadual da Saúde (SES) do Rio Grande do Sul pediu, nesta quinta-feira (20), que os municípios registrem as aplicações das segundas doses da CoronaVac.

Na avaliação da pasta, o problema relatado por, ao menos, 12 cidades que dizem ter recebido menos imunizante do que o necessário para completar a vacinação, pode ter sido causado por falha nos registros ou migração da população entre uma dose e outra.

"Entre as hipóteses para os problemas alegados pelos municípios podem estar desde falhas nos registros até migrações entre municípios, ou seja, pessoas que tomaram a primeira dose em um lugar e agora precisam tomar a D2 em outro, além de algum possível equívoco de uso da D2 como primeira dose", disse Ana Costa, diretora de Atenção Primária e Políticas de Saúde da SES.

No fim de semana, a SES afirmou que os lotes distribuídos eram suficientes para imunizar quem estava com a vacinação atrasada.

Agora, a secretária da Saúde, Arita Bergmann, sustenta que o estado pode procurar o governo federal para receber novas remessas da CoronaVac.

"Se preciso, vamos recorrer ao Ministério da Saúde para completar eventuais faltas de doses.

O importante é que o esquema vacinal dos gaúchos se complete para que possamos avançar na superação dessa pandemia", disse.

Na Serra, por exemplo, Caxias do Sul disse precisar de 7 mil doses para completar a imunização de quem tomou a CoronaVac.

Entretanto, o município recebeu 9.

020 doses do governo do estado.

Na mesma região, Bento Gonçalves afirma necessitar de 3,7 mil doses, mas recebeu apenas 2.

470, segundo a SES.

SES pede registro de aplicações A secretaria informou que monitora e analisa os dados de vacinação informados pelos municípios no Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações para avaliar medidas a serem tomadas.

Segundo a SES, na quarta-feira (19), das 1.

650.

580 doses distribuídas aos municípios, para segunda doses da Coronavac, ainda faltam aplicar ou registrar 538.

755 doses.

"Só vamos conseguir ter exatidão sobre as possíveis dificuldades após os municípios aplicarem todo o quantitativo que enviamos e registrarem no sistema", explica Ana Costa.

O governo considera que, a partir dos registros feitos pelas prefeituras, será possível avaliar faltas pontuais e planejar, se for o caso, o remanejamento de vacinas entre as cidades.

Cidades que relataram falta de CoronaVac: Região Metropolitana: Porto Alegre, Gravataí, Sapucaia do Sul, Cachoeirinha, São Leopoldo, Novo Hamburgo e Alvorada.

Norte: Erechim e Passo Fundo.

Sul: Pelotas e Rio Grande.

Serra: Bento Gonçalves.

Fronteira Oeste: Itaqui.

Problema com seringas A SES e o Conselho das Secretarias Municipais de Saúde (Cosems) do RS enviaram um ofício ao Ministério da Saúde, tratando de um problema envolvendo a aplicação da CoronaVac.

A Anvisa conclui que houve erro de extração das doses do imunizante no estado, em razão do uso de seringas impróprias.

No documento, as autoridades do RS pedem uma manifestação do governo federal, destacando que as seringas utilizadas foram fornecidas pelo Ministério da Saúde.

"[.

.

.

] as seringas disponibilizadas por esse Ministério não correspondem a efetividade necessária para tal aspiração, o que ocasiona a não administração do número de doses em conformidade com o definido na bula do fabricante", diz o ofício.

Em abril, prefeituras afirmaram que as ampolas do imunizante contavam com menos volume do que o indicado no frasco.

Após testes, a SES disse não ser possível extrair 10 doses da CoronaVac em alguns frascos.

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Publicada por: RBSYS

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