Em comunicado do presidente, MTG pede que coordenadores regionais aguardem até quarta (13), quando acontece reunião do Conselho Diretor, para qualquer divulgação, sinalizando que pode não reconhecer a orientação da comissão da qual faz parte.
Acampamento Farroupilha de 2020 foi cancelado devido à pandemia de coronavírus Joel Vargas/PMPA A escolha do tema da Semana Farroupilha 2022 não agradou o presidente do Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG) Manoelito Savaris.
Em comunicado a coordenadores regionais, ele disse não ter nada contra a escolha de Adair de Freitas, que considera "um bom nome", embora as indicações do MTG fossem Luiz Carlos Borges ou Lúcio Yanel.
A restrição é em relação ao tema da festa, "Etnias do gaúcho", que já teria sido trabalhado em 2006.
A proposta do MTG seria pelo tema "O Gaúcho e o pampa", para buscar um retorno às origens e bases do povo do Rio Grande do Sul.
Aliás, na minha opinião, mais abrangente, podendo incluir o turismo, e sem deixar de fora a formação da nossa gente.
No comunicado, Savaris pede que os coordenadores aguardem até quarta-feira (13), quando acontece reunião do Conselho Diretor, para qualquer divulgação, sinalizando que o movimento pode não reconhecer a orientação da comissão da qual faz parte.
De fato, em texto oficial, o MTG anunciou apenas o patrono, deixando de fora o tema dos festejos, definido por uma comissão formada por representantes do governo do estado (maioria), OAB, Famurs, MTG e um piquete ligado à maçonaria — do qual, aliás, partiu a indicação do tema.
Na comissão, tem até representante do Instituto-Geral de Perícias (IGP).
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Vale lembrar que ambas as deliberações aprovadas — tema e patrono — são excelentes e podem render ótimas reflexões e homenagens.
Porém, essa decisão deveria deveria ter mais envolvimento dos tradicionalistas que vão, de fato, executá-las.
Talvez seja o caso de alterar a sistemática da escolha, dando mais voz aos CTGs e coordenadores regionais, permitindo um rodízio permanente de cadeiras e permitindo debates públicos.
Como, por exemplo, entre os anos de 2013 e 2016, quando a temática dos festejos era decidida nos Congressos Tradicionalistas pelo voto de centenas de patrões de entidades e, depois, chancelada pela comissão.
Este ano, a festa começa com o acendimento e distribuição da Chama Crioula, que acontecem em Canguçu nos dias 12 e 13 de agosto.
Publicada por: RBSYS
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