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Caso Bernardo: 4º dia deve ter depoimento do pai do menino e debate entre defesa e acusação

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Caso Bernardo: 4º dia deve ter depoimento do pai do menino e debate entre defesa e acusação

Leandro Boldrini é acusado de ter assassinado o filho, de 11 anos, em Três Passos, no Noroeste do Rio Grande do Sul, em 2014.

Leandro Boldrini é o primeiro réu a ser interrogado TJ RS/Divulgação O julgamento de Leandro Boldrini chega ao quatro dia nesta quinta-feira (23).

Ele é acusado de ter envolvimento na morte do filho, Bernardo Uglione Boldrini, menino de 11 anos assassinado em 2014 em Três Passos, no Noroeste do estado.

O júri está previsto para ser retomado às 9h.

Conforme o Tribunal de Justiça (TJ), a previsão é que o interrogatório de Leandro Boldrini ocorra pela manhã.

Tanto na quarta quanto na terça, Leandro não acompanhou o julgamento por questões de saúde.

Ainda não há confirmação se o réu vai falar.

Em 2019, Leandro havia sido condenado a 33 anos e oito meses de prisão por homicídio doloso quadruplamente qualificado, ocultação de cadáver e falsidade ideológica.

No entanto, seus advogados pediram à Justiça a anulação do julgamento.

Eles disseram que o Ministério Público (MP) violou o direito do réu de permanecer em silêncio.

O pedido foi aceito.

Na tarde desta quinta, devem ser realizados os debates entre acusação, representada pelo MP, e a defesa de Leandro.

A expectativa é que o julgamento termina ainda nesta quinta.

Saiba tudo sobre o novo júri de Leandro Boldrini Caso Bernardo: relembre o crime que volta a julgamento Debates entre acusação e defesa 1h30 para a acusação (Ministério Público) 1h30 para a defesa de Leandro Boldrini 1h de réplica para o Ministério Público 1h de tréplica para a defesa Após a etapa de debates, o Conselho de Sentença se reunirá para decidir sobre o caso.

Com a decisão dos jurados, a magistrada retornará ao plenário para anunciar o resultado.

Confira como foi o 1º dia de júri Confira como foi o 2º dia de júri Confira como foi o 3º dia de júri Bernardo Boldrini foi morto aos 11 anos em 2014 GloboNews Terceiro dia A quarta-feira (22) começou com o depoimento da psicóloga Ariane Schmitt.

Segundo a psicóloga, Boldrini era "um pai omisso".

"Órfão de pai vivo, órfão de uma família ausente", disse sobre Bernardo.

Psicóloga Ariane Schmitt durante depoimento ao júri do caso Bernardo, em Três Passos Márcio Daudt/TJRS/Divulgação Logo em seguida, foi iniciado o depoimento de Luiz Omar Gomes Pinto, então marido de babá de Bernardo, indicado como testemunha pela defesa.

Os advogados de Leandro desistiram de ouvir o relato dele.

Contudo, o Ministério Público discordou, e a juíza manteve a participação do depoente.

Luiz Omar disse que nunca presenciou nada de anormal na relação entre Boldrini e o filho.

''Sempre de uma criança que tinha carinho pelo pai e o pai com ele'', afirmou.

Luis Omar Gomes Pinto, marido de babá de Bernardo, é ouvido no júri Reprodução/TJRS A técnica de enfermagem Marlize Cecília Renz foi ouvida na sequência.

Ela trabalhou com Leandro Boldrini em um hospital do município.

A testemunha afirmou que o médico era "extremamente focado no trabalho e ocupado".

Segundo ela, o réu tratava o filho "com carinho".

Técnica de enfermagem Marlise Cecília Renz depõe no júri do caso Bernardo Reprodução/TJRS O depoimento de Lori Heller foi breve.

Ela foi babá do menino Bernardo, quando Leandro Boldrini e Odilaine, mãe de Bernardo, eram casados.

Conforme a testemunha, ela e a mãe do menino ficavam mais tempo com ele, em razão do trabalho de Boldrini.

"Ele sempre dizia para eu cuidar bem do Bernardo".

Depois de Lori, foi a vez de Rosângela Pinheiro ser ouvida no júri.

Ela atuava em um setor administrativo e trabalhou com Boldrini no hospital do município.

Rosângela afirmou que soube da morte de Bernardo por uma ligação telefônica.

Conforme ela, Boldrini voltou ao hospital no dia seguinte e realizou um procedimento cirúrgico.

Ela relata que não sabe qual foi a reação do médico ao tomar conhecimento que o filho estava morto e garante que eles não conversaram sobre o fato.

O último depoimento foi de Andrigo Rebelato.

Primo de Leandro Boldrini, o advogado foi ouvido na condição de informante.

Andrigo definiu o réu como "um cara pacato, passivo".

Ele contou que soube da morte de Bernardo através da mãe.

O advogado disse que, em visita a Leandro Boldrini no presídio, ouviu que o réu era "tão vítima quanto Bernardo".

Caso Bernardo: Andrigo Rebelato presta depoimento no novo júri Márcio Daudt/TJRS VÍDEOS: Tudo sobre o RS


Publicada por: RBSYS

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