Delegada Cristiane Braucks e outras testemunhas devem ser ouvidas durante o dia em Três Passos.
Na segunda-feira, delegada Caroline Bamberg deu detalhes da investigação de crime cometido em 2014.
Caso Bernardo: pai da vítima, Leandro Boldrini, é réu em júri Reprodução/RBS TV Está marcado para começar às 8h30 desta terça-feira (21) o segundo dia de audiências do júri de Leandro Boldrini, acusado pela morte do filho, Bernardo Uglione Boldrini, de 11 anos.
O julgamento é realizado em Três Passos, cidade do Noroeste do Rio Grande do Sul onde ocorreu o crime em 2014.
AO VIVO: g1 transmite júri Mais testemunhas devem ser ouvidas nesta terça.
Entre os depoimentos previstos, está o da delegada Cristiane Braucks, uma das investigadoras que atuou no caso.
Na segunda, a delegada Caroline Bamberg depôs por aproximadamente seis horas.
Ela reafirmou, em diversos momentos, o seu entendimento de responsabilidade do réu.
"Não há uma prova cabal de que ele (Leandro Boldrini) estava no local do crime, mas há um conjunto probatório de que ele foi o mentor da morte", sustenta a autoridade policial.
O advogado Rodrigo Grecellé Vares, que representa Leandro Boldrini, classificou o depoimento de Caroline Bamberg como "muito frágil".
Segundo ele, a delegada "se limitou, quando questionada pela defesa, a dizer que não tinha provas, buscando, através das convicções pessoais, tentar sustentar as conclusões dela".
Isso teria ocorrido, conforme Rodrigo, "porque o réu é inocente".
Saiba tudo sobre o novo júri de Leandro Boldrini Caso Bernardo: relembre o crime que volta a julgamento Bernardo Boldrini foi morto aos 11 anos em 2014 GloboNews Primeiro dia No período da manhã, foi realizado o sorteio dos jurados.
O Conselho de Sentença é formado por seis homens e uma mulher.
Em seguida, foram exibidos vídeos em que Bernardo aparece pedindo "socorro" e discutindo com o pai e a madrasta, além de interceptações telefônicas de conversas de Leandro Boldrini com familiares e amigos sobre o desaparecimento do filho.
Boldrini chorou durante a reprodução das imagens e chegou a deixar o plenário por um período.
Leandro Boldrini, réu pelo assassinado do filho, Bernardo, em Três Passos Reprodução/TJRS Caroline começou a ser ouvida por volta de 14h30.
Ela relembrou detalhes da investigação que conduziu à época.
Para ela, Bernardo era considerado um "estorvo" depois que a mãe morreu e a madrasta passou a viver com Boldrini.
A delegada acrescentou que havia "desleixo" em relação ao bem-estar de Bernardo e que Leandro e Graciele tinham "ideia fixa de se livrar da criança".
"O Bernardo era proibido de falar o que acontecia em casa.
Se ele não fosse proibido, teria contado tudo que passou", afirma a delegada.
Delegada Caroline Bamberg foi a primeira testemunha a depor no júri do caso Bernardo Divulgação/TJ-RS Segundo Caroline, Leandro Boldrini não realizou grandes esforços para procurar o filho que estava desaparecido.
Conforme ela, o pai chegou a ir a uma festa durante o período que Bernardo não havia sido encontrado.
Ao ser questionada se no celular de Leandro havia registros em família, como fotos e vídeos, a delegada respondeu negativamente.
Na época, o aparelho foi apreendido e submetido a trabalho da perícia.
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Publicada por: RBSYS
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