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Artesãos do Brique da Redenção de Porto Alegre enfrentam dificuldades com o fechamento da feira devido à pandemia

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Artesãos do Brique da Redenção de Porto Alegre enfrentam dificuldades com o fechamento da feira devido à pandemia

Última edição do Brique aconteceu no dia 15 de março, antes das medidas de isolamento social em razão do novo coronavírus.

Artesãos são impactados pelo fechamento do Brique da Redenção Os artesãos do Brique da Redenção de Porto Alegre estão enfrentando dificuldades de vendas desde o fechamento da feira, que ocorreu no início do isolamento social em razão da pandemia de coronavírus.

Tradicional exposição da Capital, que ocorre junto ao Parque da Redenção aos fins de semana, o Brique não acontece desde o dia 15 de março.

Cerca de 300 expositores de artesanato, artes plásticas, antiguidades e gastronomia estão sem poder realizar as vendas presencialmente.

O artista visual Zupo, destaca que a feira é uma vitrine para os trabalhadores.

"É um local onde passam turistas.

Todos têm família que dependem daquilo economicamente.

E é uma coisa difícil ficar sem trabalhar e expor", diz.

Para o artesão Evilázio Domingos, é difícil ficar na expectativa da volta da feira, que não tem data prevista.

"Já são oito semanas que estamos sem renda, na expectativa do retorno de tudo.

Sabemos do risco que corremos, mas por outro lado dependemos muito da renda", destaca.

Vendas pela internet A alternativa para alguns tem sido as vendas pela internet.

"É uma ferramenta que tem nos ajudado a vender.

Cada pessoa pode entrar em contato direto com o artesão, negociar valores, prazos, entregas.

Muita gente tem adiantado os presentes de aniversários do ano todo", diz a artesã Flavia Palópolo.

O artesão Marco Antonio Darkiewicz conta que grupos de profissionais têm criado feiras online para ajudar nas vendas.

"Algumas associações têm nos ajudado financeiramente", diz.

Local onde ocorria o Brique da Redenção está vazio Reprodução / RBS TV Parada necessária Apesar da queda nas vendas, muitos expositores acreditam que a parada é necessária.

Segundo a prefeitura da Capital, 80% deles, que fazem parte do grupo de risco, não desejam retomar as atividades.

Em um vídeo feito pelos expositores, eles relatam: "Foram dias bonitos, com sol, nublados, com cara feia.

Alguns até com chuva e nós estávamos aqui.

Hoje pedimos que não venham ao Brique, não nos visitem, sigam as recomendações das autoridades de saúde.

" "Estamos todos muito desesperados para voltar, para trabalhar e expor nosso trabalho, mas cientes de que estamos fazendo a coisa certa, resguardando os nossos idosos, tanto familiares quanto frequentadores do Brique", diz o escultor Liverson Borghesi Vendramim.

A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico estuda uma forma de organizar a exposição assim como as feiras de Hortifruti, que seguem acontecendo com regras de distanciamento e proteção.

"Enquanto isso, a gente é paciente pra não ser um paciente, né? E eu espero que esse espaço democrático da cidade volte a ser o que sempre foi, um espaço para todos", finaliza Zupo.


Publicada por: RBSYS

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